Para você que ainda não compreendeu o porquê das manchetes alarmadas na internet, venho aqui lhe contar!
A segunda gestão de Donald Trump começou com uma polêmica para a conta: pela segunda vez, o presidente retirou os Estados Unidos do Acordo de Paris.
Para entender a gravidade desse movimento, é importante compreender o que é este acordo e quais seus objetivos. No âmbito das suas relações internacionais, os Estados assinaram um compromisso histórico para garantir o clima seguro e evitar o agravamento das mudanças climáticas.
Afinal, quanto mais aquecido o planeta, mais experienciamos desastres ambientais intensificados: enchentes, ondas de calor, ciclones tropicais, alterações em precipitações, aumento do nível do mar, entre muitos outros.
Estes desastres, ainda, possuem efeito direto em nossas vidas: saúde, negócios, alimentação, consumo, habitação… e por aí segue uma extensa lista.
Quando o Donald Trump retira os Estados Unidos deste acordo, está afirmando que o país não vai se comprometer com este objetivo de manter o clima estável.
Esta é a segunda vez que o país, uma das maiores economias e também um dos maiores emissores de gases que aquecem o planeta, opta por se retirar de um pacto que representa esperança para um futuro com qualidade de vida!
A primeira saída dos EUA, em 2017, durante o governo de Donald Trump, já havia causado uma ruptura significativa. Naquele período, o país justificou sua decisão alegando que o acordo era “injusto” com sua economia, uma visão que desconsiderava os impactos globais de sua ausência. Com a volta ao pacto em 2021, sob a liderança de Joe Biden, muitos acreditavam que os compromissos climáticos voltariam a ser uma prioridade para os norte-americanos.
No entanto, a decisão de 2025 mostra que o cenário político pode rapidamente mudar o curso da história ambiental. A saída dos EUA enfraquece o Acordo de Paris em várias frentes: financeiramente, já que o país é um dos principais financiadores de ações climáticas em nações em desenvolvimento; e moralmente, pois a retirada de uma potência como os EUA pode incentivar outros países a relaxarem seus próprios compromissos climáticos.
Sem os esforços dos EUA, que são responsáveis por cerca de 15% das emissões globais de carbono, as metas de redução de emissões tornam-se cada vez mais inalcançáveis. O resultado? Uma promessa perigosa de futuro (futuro esse, a curto prazo).
E o que você pode fazer em relação a isso? O enfrentamento das mudanças climáticas não depende apenas de pactos globais, mas de uma mobilização constante da sociedade civil, do setor privado e de governos locais.
A saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris em 2025 é um lembrete de que o caminho para a sustentabilidade é repleto de desafios.
No entanto, a nossa capacidade de adaptação, resiliência e inovação pode ser o diferencial para garantir que o planeta permaneça habitável para a nossa e as próximas gerações.
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