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33 semanas e contando…

  • Emerson Fischer
  • há 2 dias
  • 3 min de leitura

Nesta semana, muito se falou sobre a levantadora Pri Heldes, que marcou presença em quadra na Superliga, competindo pelo Fluminense, aos cinco meses de gestação. A atitude repercutiu dentro e fora do país.


Só cinco meses? Vamos falar de uma atleta do Vôlei de Praia da nossa região que jogou até o oitavo mês de gestação?


Em Pelotas, a paixão pelo esporte ganha um novo capítulo inspirador na figura de uma atleta grávida. Desafiando as expectativas e demonstrando uma notável dedicação ao esporte, ela continua a treinar e a competir, adaptando seus movimentos com inteligência e sob orientação médica. Sua presença em quadra é um testemunho da força e da capacidade do corpo feminino, mostrando que a maternidade e a vida atlética podem, sim, coexistir.

Ela se torna um símbolo de empoderamento para outras mulheres, inspirando-as a perseguir seus sonhos, sejam eles no esporte ou em qualquer outra área, sem abrir mão da jornada da maternidade. Sua história, que se desenrola no cenário acolhedor do sul do Brasil, certamente ecoará como um exemplo de garra, coragem e amor pelo esporte.


Esta mulher se chama Deborah Marques Schmidt, Pelotense, 31 anos, está na sua segunda gravidez e jogou até duas semanas atrás, completando 8 meses de gestação nas quadras de areia, competindo, encantando e causando um certo “choque” em quem não está acostumado a ver a maternidade e o esporte lado a lado.



Ela conta que seu marido tinha um certo receio durante a primeira gestação (sim, é a segunda gestação da atleta, na qual ela divide a quadra com o bebê até o seu oitavo mês), mas desta vez, ele já está mais tranquilo e a apoia nas atividades. Deborah destaca ainda, a importância da parceria dele, que é Educador Físico e sempre a acompanhou em todas as consultas médicas.

A orientação e acompanhamento médico nestes casos são as bases para que esta rotina se mantenha até tão próximo ao nascimento do bebê. É importante reforçar que o Vôlei, enquanto exercício físico, já deve fazer parte da rotina da gestante, ou seja, não se trata de querer virar atleta ao descobrir a gravidez, pelo contrário, o ideal é: uma atleta que vai engravidar e não uma grávida que quer virar atleta.


Segundo as palavras da Deborah “Minha médica sempre me incentivou a continuar jogando - tanto agora quanto na primeira gravidez. Ela dizia que, como o Vôlei já fazia parte da minha rotina há anos e o bebê está superprotegido ali dentro com várias ‘camadas de segurança’, só teria benefícios pra nós dois. Isso me deu ainda mais motivação pra seguir em quadra!


Toda esta história é muito inspiradora, tanto para as mamães, quanto para as atletas! Imagine você sacando, defendendo, atacando, caindo… caindo??? Pois é, eu imaginei, e a primeira coisa que me veio à cabeça foi… o bebê se mexe muito nesse saracoteio do jogo? Não resisti e fui buscar essa informação. Olhem a resposta…


Nas palavras da nossa inspiradora gestante: “Durante os jogos, não sentia o bebê se mexer muito - acho que pela minha agitação, talvez eu não sentisse. Mas era só eu parar um pouco, que ele dava sinal de vida! O que muda mesmo é o corpo: com o passar das semanas, tudo vai ficando mais puxado… falta de ar, cansaço, os movimentos ficam mais limitados. Afinal, fazer rins, coração, ossinhos… não é pouca coisa, né? Hahaha.


Deborah ainda relata que parou de jogar, não porque sentiu que algo poderia acontecer ao bebê, mas porque o esforço já estava grande demais e não conseguia mais render como antes. É possível entender o motivo! No entanto, ela não interrompeu as atividades físicas, segue fazendo musculação e caminhada para manter o corpo ativo.


Este relato mostra a importância de uma vida ativa para a saúde e o bem estar pessoal, reforçando a relevância de uma boa orientação de profissionais da área.

O fato de uma grávida jogar e causar repercussão se deve a todos os tabus intrínsecos na nossa sociedade, como a Deborah contou:

“Ahh, eu me sentia super bem jogando! Não ligava para os julgamentos, embora muita gente ficasse chocada e dissesse que eu era doida - até gente do próprio meio do Vôlei.”

O texto de hoje conta a história da atleta, mãe, esposa, gestante, advogada e… EXEMPLO. Empoderamento feminino é ser incrível nos detalhes, nas sutilezas dos desafios de ser Mulher hoje!


E você, qual é a sua desculpa para começar?


Por: Emerson Fischer.

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